A individualidade é algo precioso mas muitas vezes colocada em segundo plano, por falta de estrutura emocional, sendo sobreposta pelas vontades e verdades dos que nos rodeiam. Quando convertido num hábito, pode ter um impacto fraturante na personalidade dos indivíduos.

Esta série é uma materialização da consciência para esta perda de voz própria, através da representação de um reflexo ao espelho de alguém rotinado nesta ausência – a visão de um Eu fragmentado, uma soma das partes, sem se conseguir ver como um todo. Com este vislumbre pretende-se a reflexão sobre a importância da valorização deste conceito da individualidade e do que esta representa na nossa capacidade de relacionamento e desenvolvimento.